quinta-feira, maio 31, 2012

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO NORMAL



Cláudia Maria Ferreira Cunha Leonel Costa[1]

Resumo

Este estudo relata a assistência de enfermagem no trabalho de parto normal. É importante destacar a presença do (a) enfermeiro (a) em cada período do trabalho de parto normal, durante e após o parto, baseado nos modelos de assistência de enfermagem que constam na literatura. A literatura apresenta controvérsias em relação ao trabalho de parto e assistência de enfermagem indicando uma necessidade de ampliação deste estudo.

Palavras-chave: Trabalho de Parto. Parto. Cuidados de Saúde


1      INTRODUÇÃO

Gravidez e parto são eventos marcantes na vida das mulheres e de suas famílias. Representa a transição de status de mulher para o de mãe. O parto é um evento biossocial, cercado de valores culturais, sociais e emocionais (DOMINGUES; SANTOS; LEAL, 2004; P 52).
A parturição pode ser dividida em três fases, distintas, tanto do ponto de vista fisiológico como clínico, que se sucedem harmonicamente. Na primeira fase, o útero sofre transformações que o capacitam a gerar e propagar as contrações uterinas. A segunda fase é o trabalho de parto ativo, resultando na dilatação cervical, na expulsão fetal e na dequitação. Na terceira fase, as contrações puerperais têm a finalidade de provocar a regressão do útero às condições pré-gravídicas. (p 117) Existe ainda o quarto período de Greenberg, representado pela primeira hora do puerpério. A estas etapas precede a fase de pré-parto, imprecisa e sutil, durante a qual se intensificam as metrossistoles, prenunciando a proximidade do parto (NEME, 1995; p 121).

2      ASSISTÊNCIA AO PARTO

            Na assistência ao parto, além das medidas que deverão ser tomadas durante a dilatação, expulsão e dequitação, consideraremos, ainda, aquelas que se justificam no pré-parto (15 dias antes do termo) e no chamado quarto período do parto (1 a 1,5 horas após a dequitação) (NEME, 1995; p 137). Dentre os sinais e sintomas apresentados durante o trabalho de parto, destaca-se a dor.
De acordo com Almeida e outros (2005; p 53), pesquisadores de outros países ao avaliarem o estado de ansiedade e a dor subjetiva antes, durante e após o trabalho de parto, verificaram que ocorre aumento da ansiedade e da dor com a progressão do trabalho de parto.
            No primeiro e segundo estágios a assistência à gestante é mais citada na literatura, à aferição da temperatura e da pressão arterial, porque o aumento destas pode ser indício de uma possível infecção e/ou uma pré-eclâmpsia. No terceiro e quarto estágio corresponde à dequitação da placenta em que podem ocorrer sangramentos e as primeiras horas após o nascimento do bebê em que podem ocorrer hemorragias. É o período em que a puérpera corre o maior risco de contrair uma infecção (OMS. 1996; p 14).

3      CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Com a realização deste trabalho temos a oportunidade de observar que na pratica existem algumas falhas em relação ao trabalho de parto e assistência de enfermagem utilizada, se confrontada com a literatura, sendo elas: dor, infecção e pré-eclâmpsia. E, também, existe uma possibilidade de verificar que em todos os estágios do parto, há um risco do profissional negligenciar a assistência.


4      REFERÊNCIAS

ALMEIDA, N. A. M.; SOUSA, J. T; BACHION, M. M.; SILVEIRA, N. A. Utilização de técnicas de respiração e relaxamento para alívio de dor e ansiedade no processo de parturição. Revista Latino Americana de Enfermagem. Ribeirão Preto, p. 52-58, jan./fev. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n1/v13n1a09.pdf>. Acesso em 22 jun 2010

 

DOMINGUES, R. M. S. M.; SANTOS, E. M., LEAL, M. C.; Aspectos da satisfação das mulheres com assistência ao parto: contribuição para o debate. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, suppl. 1, p. S52-S62, 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csp/v20s1/06.pdf.>. Acesso em 22 jun 2010

NEME, B.; Obstetrícia Básica. São Paulo; Sarvier Editora de Livros Médicos, 1995, 996 p.

 

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD – DEPARTAMENTO DE INVESTIGACIÓN Y SALUD REPRODUCTIVA. Cuidados em El parto normal: una guia práctica, Ginebra, 102 p., 1996. Disponível em: < http://www.federacionmatronas.org/resourceserver/89/d112d6ad-54ec-438b-9358-4483f9e98868/aee/rglang/es-ES/filename/cuidados-parto-normal-oms.pdf>.

< http://www.scielosp.org/pdf/csp/v20s1/06.pdf>.  Acesso em 22 jun 2010


[1] Pós-graduanda em Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia pela ASSEVIM/Instituto Passo 1. Uberlândia, MG. E-mail: claudia-leonel@uol.com.br

DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL NA GESTAÇÃO: RISCO EMINENTE



Odélia Aparecida de Sousa[1]

Resumo
O presente pôster relata a importância de realizar um bom acompanhamento no pré-natal, afim de que a gestante não seja acometida de desagradáveis conseqüências advindas de uma doença que venha prejudica la e ao concepto. O tratamento deve ser eficaz e continuado para que obtenha um resultado satisfatório.

Palavras-chave: Doença Sexualmente Transmissível – gestação. Cuidados.

1      INTRODUÇÃO


As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem causar muitos problemas de saúde para as mulheres, estando elas grávidas ou não. Ter uma DST pode ameaçar a gravidez e a saúde do feto, podendo ocasionar parto prematuro e infecção no útero após o parto (FONTES, 2010; p 01).

Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados, pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto. (CERRI, s/d, p 01).

Alguns problemas podem ser prevenidos se a mulher fizer pré-natal rotineiro, os quais incluem testes para DSTs começando na gravidez e sendo repetidos perto do parto, se necessário. Outros problemas podem ser tratados se a infecção for encontrada no nascimento (FONTES, 2010, p 01).
           

2      DSTS NA GRAVIDEZ


                        A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou a existência de 340 milhões novos casos/ano de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) curáveis. (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, 2010, p1).

Uma grávida que se contamina com uma DST pode apresentar, as possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc (CERRI, s/d).

Algumas DSTs podem ser passadas da mulher grávida para o bebê antes e durante o parto. Algumas DSTs, como a sífilis, podem atravessar a placenta e infectar o feto no útero. Outras DSTs - como gonorréia, clamídia, hepatite B e herpes genital – podem ser passadas da mãe para o bebê durante o parto. O vírus HIV pode atravessar a placenta durante a gravidez e infectar o bebê durante o processo de nascimento (FONTES, 2010, p1).

Segundo o autor supra citado, clamídia, gonorréia, sífilis, tricomoníase e vaginite bacteriana podem ser tratadas e curadas na gravidez com tratamento com antibióticos. DSTs virais, como herpes genital e HIV, não têm cura. Porém, medicamentos antivirais podem ser apropriados para algumas mulheres grávidas com herpes para reduzir os sintomas. Para mulheres com lesões de herpes genital ativa na ocasião do parto, optar por cesariana pode reduzir o risco de passar a infecção ao recém-nascido.

            Com isto, as parturientes devem fazer, corretamente, o pré-natal, para que não ocorra nenhum agravo ou mesmo acometimento das DSTs, antes, durante e depois do parto.



3      CONSIDERAÇÕES FINAIS


            Considerando o percentual de DST e taxas de morbi-mortalidade perinormal, podem ser elevadas, em virtude da não assistência multiprofissional e transdisciplinar.

            A mulher deve fazer um ótimo pré-natal, conversando com seu médico sobre o risco de passar DST para o bebê, e suas conseqüências, tanto para ela quanto para o recém-nascido. Deve fazer um tratamento adequado, prevenindo qualquer tipo de DST, antes de engravidar e, caso tenha “pego” DST, o tratamento para que não afete, tanto a seu filho, vindo a ter um parto pré-maturo e outras conseqüências desagradáveis à vida do mesmo.
           

4      REFERÊNCIAS


CERRI, C.R., Gravidez & DST. Rio de Janeiro; s/d. Disponível em <http://www.dst.com.br-/gra-videz.htm > . Acesso em 16 jan 2011.

FONTES, H.A.F., DSTs na Gravidez. Copacabana Runners. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em <http://www.copacabanarunners.net/dsts-gravidez.html >. Acesso em 16 jan 2011.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, Doenças Sexualmente Transmissíveis em Gestantes, Belém – PA; 1999. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica-coes/cartilha_dst.pdf >. Acesso em 16 jan 2011.


[1] Pós-graduanda em Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia, pela ASSEVIM/Instituto Passo 1. Uberlândia (MG). E-mail: odelia.sousa@hotmail.com

Sintomas da bipolaridade podem começar na adolescência, afirma estudo

Kerry Grens
Em Nova York


O número de adolescentes que têm experimentado manias obsessivas, uma característica marcante do transtorno bipolar, é próximo ao número de adultos estimados com o transtorno de humor, sugerindo que para muitas pessoas os sintomas começam durante a adolescência, de acordo com um estudo realizado nos EUA.

"O conhecimento tradicional tem sido de que a mania começa entre os 20 e 30 anos", afirmou Kathleen Merikangas Ries, autora principal do estudo e chefe do setor de epidemiologia genética no Instituto Nacional de Saúde Mental.

"Acho que o importante é que as pessoas reconheçam que a mania obsessiva ocorre em adolescentes."

A definição mais comum de distúrbio bipolar inclui ciclos alternados de obsessão e depressão, mas um tipo de diagnóstico de transtorno bipolar envolve apenas a mania obsessiva.

O estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry, envolveu mais de 10.000 adolescentes que passaram por longas entrevistas sobre seu humor e comportamento.

Os pesquisadores descobriram que 2,5% atendiam aos critérios de já terem apresentado mania e depressão, e 2,2% dos adolescentes tinham experimentado os sintomas nos últimos 12 meses.
Além disso, no ano anterior à pesquisa, 1,3% dos adolescentes tinham apenas mania e 5,7% tinham depressão.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, 2,6% dos adultos tiveram transtorno bipolar nos últimos 12 meses.

"Eu acho que os nossos dados sugerem que o transtorno bipolar é mais comum em adolescentes do que estudos anteriores haviam demonstrado," explicou Merikangas à Reuters Health.

Ela disse que a razão pode ser as questões utilizadas nas entrevistas, que foram um pouco mais amplas do que as das pesquisas anteriores, mas todos os adolescentes que são considerados com transtorno de humor no estudo apresentaram os critérios do manual de diagnóstico padrão de psiquiatria para o transtorno.

"Esse estudo confirma a impressão de que o início em adolescentes faz parte do panorama para este distúrbio, para muitos pacientes", disse Robert Finding, diretor da divisão de psiquiatria infantil e adolescente no Centro Médico do Hospital Universitário Case, em Cleveland, que não foi envolvido no estudo.

Especialistas disseram que os resultados do estudo não sugerem necessariamente que a taxa de sintomas bipolares em adolescentes está subindo, mas é mais provável que um número crescente de adolescentes que procuram tratamento para um problema psiquiátrico estão sendo diagnosticados com transtorno bipolar.

Reconheça as diferenças entre os sintomas da rinite e da sinusite

Muitas vezes confundidas, essas doenças precisam de cuidados específicos

 

Não há otorrinolaringologista que não escute pelo menos uma vez por dia essa frase: "Eu tenho rinite e também sinusite". As duas "ites" vêm sempre juntas na cabeça do paciente (sem trocadilhos), como dois problemas em um só. Já que a diferença entre as duas é nebulosa para a maior parte do público, as pessoas preferem declarar que sofrem de ambas, por via das dúvidas.

A rigor, rinite é uma inflamação da mucosa do nariz e pode ter várias causas. Um resfriado, por exemplo, não deixa de ser uma rinite, do tipo infecciosa. Mas normalmente quando as pessoas falam em rinite estão se referindo a queixas mais duradouras (ou pelo menos recorrentes) causadas, por exemplo, pela rinite alérgica. Os sintomas mais frequentes da rinite são a coriza (secreção clara que escorre do nariz), os espirros, a coceira no nariz e o nariz entupido. 
A rinite, muitas vezes, desencadeia uma sinusite. Portanto a associação em muitos casos é real.
Já a sinusite é uma inflamação da mucosa que reveste os seios da face (também chamados de cavidades paranasais). Os seios da face são espécies de câmaras de ar que ficam ao redor do nariz, forradas internamente por uma mucosa muito parecida com a do próprio nariz. Essa mucosa que reveste internamente os seios da face produz muco, exatamente como a mucosa do nariz. Esse muco drena para dentro do nariz por pequenos orifícios que comunicam os seios da face com as fossas nasais.

Se por acaso esses orifícios ficam obstruídos (seja por secreção, pelo inchaço da própria mucosa ou por outra causa), o seio da face pode tornar-se uma cavidade sem comunicação com o nariz, totalmente selada, também sem aeração. Assim como acontece com as paredes de um quarto quando o deixamos totalmente trancado (sem ventilação) por muito tempo, a mucosa que reveste os seios da face vai ficando doente, inflamada. O muco que ela produz também não tem para onde ir e acaba acumulando no seio da face e facilitando a proliferação de bactérias. Está formada a sinusite.

A sinusite pode ser dividida em aguda e crônica. A aguda é aquela que se manifesta em crises, causando forte dor facial, abundante secreção purulenta no nariz, tosse e febre. Já na sinusite crônica os sintomas são mais discretos, mas mais frequentes. Ela pode se manifestar como uma tosse persistente ou uma secreção que drena do nariz para a garganta. Mas o que mais se associa à sinusite crônica é a dor de cabeça, em especial aquela entre os olhos. Aliás, quando a maior parte das pessoas afirma ter sinusite está se referindo justamente a esse sintoma: a dor de cabeça na testa ou entre os olhos. 
Aqui vale um aviso: nem sempre a cefaleia frontal (a tal dor de cabeça na testa) é sinusite. Aliás, se ela não vem acompanhada de demais sintomas nasais, provavelmente não está relacionada à doença. Nesses casos duvidosos, a tomografia de seios da face (e não a radiografia simples) é um exame de imagem muito importante para tirar a dúvida.

Mas é claro que a confusão entre rinite e sinusite não é apenas falta de informação. Existe realmente uma área de interseção entre elas. Ambas, por exemplo, causam obstrução e secreção nasal. A rinite, muitas vezes, desencadeia uma sinusite. Portanto a associação em muitos casos é real. 
Por último, é preciso esclarecer algo: a rinite realmente não tem "cura" na maior parte dos casos, mas sim controle, embora possa amainar com o tempo. Já a sinusite, ao contrário, tem cura na maior parte dos casos. Mesmo a crônica, embora não raro seja necessário algum tipo de intervenção cirúrgica para isso.

Portanto, consulte seu otorrinolaringologista e seja feliz respirando pelo nariz! 

Tipos de chás: conheça os benefícios de cada bebida


Veja os benefícios dos chás mais conhecidos e invista nesses remédios naturais



Com o inverno chegando, a melhor maneira de cuidar da saúde naturalmente é investir nos chás



Além de serem diuréticos e conter propriedades antioxidantes, cada tipo de chá consegue trazer um benefício: prevenir diabetes, acalmar, diminuir a TPM, etc.

Além disso, um estudo feito com 500 mil europeus e publicado no American Journal of Clinical Nutrition (2010) mostrou que as pessoas que consomem chás e café têm menos chances de desenvolver câncer no cérebro. Outra pesquisa realizada pela Universidade de UtrechtHolanda, (2010) analisou 40 mil pessoas e apontou que tomar xícaras de chás ou café previne o coração contra problemas cardíacos.

Quer mais benefícios? Então, saiba que os chás também ajudam na prevenção contra diabetes. É o que disseram pesquisadores em artigo para o Archives of Internal Medicine (2009). Os estudiosos analisaram 18 estudos sobre os chás e conseguiram concluir que pessoas que tomam de três a quatro xícaras de chá diminuem as chances de desenvolver diabetes tipo 2, quadro mais comum da doença.

ABC dos chás:

 

Quer saber quais são os tipos de chás e como as ervas podem beneficiar a saúde? Então, veja a seleção de alguns tipos da bebida mais conhecidos e os benefícios que cada chá traz para a saúde:

Camomila

 

É uma das mais conhecidas, mas também não é para menos. A camomila alivia dores de cabeça e tem efeito calmante. Já foi comprovado em estudo feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que a camomila é um dos aliados naturais contra a TPM. O estudo, que analisou 1.053 brasileiras, revelou que a erva e o chá de maracujá são indicados para aliviar crises nervosas e sintomas de ansiedade. Além disso, a camomila também ajuda a combater a olheira. Faça o teste: compressas de chá frio de camomila por dez minutos.


Alecrim

 

Dentre os benefícios, o alecrim tem propriedade que combatem a anemia, gripe ou dores por contusões.  Outro exemplo é o efeito anticáries que o alecrim do campo apresentou em estudos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Segundo o estudo realizado na mesma faculdade, mas pela nutricionista Ana Mara de Oliveira e Silva, o alecrim tem propriedades antioxidantes, quando usado em poucas quantidades.


Chá preto

 

O chá preto, ou chá vermelho (nome comum na China), é um tipo de bebida corriqueira do mundo ocidental. A bebida e é feita a partir da erva Camellia Sinensis, originária do chá verde. A diferença entre o chá verde e o chá preto é que o segundo passa por um processo de torrefação e assim, ganha um sabor diferente. O chá é ideal como anti-inflamatório, ajuda em processos intestinais e tem propriedades adstringentes.


Chá verde

 

Existem muitas teorias sobre o chá verde (pode acreditar, são muitas mesmo!). Conhecido também como banchá, ou green tea, a bebida ganhou forças pelas propriedades terapêuticas, antioxidantes - capazes de retardar o aparecimento de rugas -, aumenta as defesas da pele contra os raios UVB (responsáveis pela vermelhidão da pele e queimaduras) e previne inflamações. Fora isso, estudo realizado no Reino Unido (2011) mostrou que a bebida protege o cérebro de Alzheimer e o corpo do câncer.


Erva-cidreira

 

O chá é feito a partir da planta Melissa Officinalis e é utilizada como remédio caseiro para
mais de 20 males. Dentre eles, o chá é indicado para amenizar a ansiedade, cólica, febre, flatulências, gripe, insônia e até náuseas. Como tem propriedades calmantes, a erva é indicada para acalmar os ânimos também.


Erva-mate

 

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comprovou por meio de estudos que a erva-mate combate o colesterol ruim em até 12%. Outro estudo realizado nos Estados Unidos (2007) aponta que a erva utilizada para fazer o chimarrão no Sul do Brasil, ou o tererê (versão fria do chimarrão) no Sul da Argentina é capaz inibir o envelhecimento precoce.


Boldo

 

Derivado da planta originária do Chile, o chá de boldo é conhecido por melhorar problemas de estômago, como cólicas, gases, azia, efeitos da bebida alcoólica e gastrite, além de estimular o processo digestivo. O indicado é consumir uma xícara de chá pela noite, mas com moderação, porque o excesso do consumo pode levar às irritações no estômago.