Imprescindível hábito de
higiene pode prejudicar a saúde da pele e ainda contaminar rios e lagos.
Tomar banho é um dos hábitos de
higiene mais imprescindíveis, e, nos dias frios, a tendência é passar bem mais
tempo debaixo do chuveiro. Com a água quente envolvendo o corpo, fica difícil
lembrar que o banho pode causar sérios prejuízos para a saúde e ao meio
ambiente – e não é só o gasto excessivo de água que prejudica o planeta.
Sempre utilizado na hora do
banho, o sabonete poderia ser dispensado por quem toma duas ou mais chuveiradas
diárias. “Se optar por vários banhos ao dia, evite o uso de saponáceos e use-os
somente nas axilas e nos genitais”, alerta a dermatologista Daniela Landim. Os
sabonetes convencionais não matam as bactérias – apenas perturbam as
microcolônias existentes na pele, espalhando-as para outras partes do banheiro.
Já aqueles que têm ação antibacteriana nem sempre são 100% eficientes contra os
germes, e ainda contêm triclosan – substância que contamina rios e lagos,
responsável por causar vários problemas na saúde humana e dos animais.
A água quente, responsável pelo
relaxamento do corpo, também agride a pele, principalmente nos banhos mais
longos: assim, ficar muito tempo debaixo do chuveiro pode atacar a camada
hidrolipídica, uma barreira capaz de impedir a penetração de agentes irritantes
e até mesmo microorganismos, como algumas bactérias oportunistas. Sendo assim,
de acordo com o site Consumidor Moderno, o ideal para manter a pele protegida é
usar sabonetes neutros e deixar a temperatura da água sempre morna, além de
evitar o uso de esponjas e buchas, que deixam a derme mais sensível.
A secagem natural é uma das
recomendações mais difíceis de serem seguidas, principalmente no inverno. Mas,
de acordo com a dermatologista, jogar a toalha é a opção mais saudável, uma vez
que esfregar o tecido na pele pode acabar danificando mais ainda a barreira de
proteção natural.
Uma alternativa para quem não
consegue deixar a secagem de lado é apostar em toalhas mais macias, trocando-as
sempre que possível. Além disso, vale lembrar que compartilhar o tecido que
seca o corpo pode expor o organismo a várias doenças.
Texto originalmente postado
no Ciclo Vivo | Criado para
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