terça-feira, fevereiro 25, 2014

Conheça alguns mitos e verdades sobre redução de estômago


Imagem 1/23: A cirurgia bariátrica é irreversível. MITO: a reversibilidade ou a conversão para outra técnica com o objetivo de melhorar algum efeito adverso da cirurgia pode ser realizada mesmo com a extração de uma parte do estômago, informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) 

Imagem 2/23: O paciente necessariamente deve apresentar doenças associadas à obesidade para passar por uma cirurgia. VERDADE: o objetivo de qualquer operação bariátrica e metabólica é a resolução ou controle das doenças associadas, declara o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cru

Imagem 3/23: Após a cirurgia ou inserção do balão intragástrico, o paciente pode comer de tudo, desde que em pequenas quantidades. PARCIALMENTE VERDADE: tudo é permitido com moderação e bom senso, segundo o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Porém, como o objetivo é a perda de peso, deve-se dar preferência para os alimentos pouco calóricos

Imagem 4/23: A cirurgia de redução do estômago só pode ser feita em pessoas com IMC superior a 35. MITO: segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), discute-se cada vez mais a realização da cirurgia em pacientes portadores de diabetes tipo 2 que não conseguem controlar a doença clinicamente. Uma avaliação individual do caso determinará a necessidade da operação 

Imagem 5/23: Antes do tratamento cirúrgico, o paciente deve tentar outros métodos para emagrecer. VERDADE: a indicação cirúrgica é considerada somente quando os tratamentos clínicos e comportamentais falham, enfatiza o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz. 

Imagem 6/23: O balão intragástrico não é tão eficaz na perda de peso, pois ele só pode ser usado por seis meses. MITO: "A perda de até 20% do peso corporal é considerada excelente para uma técnica não cirúrgica", reforça o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. Mas para obter resultados de longo prazo e de forma definitiva, o paciente deve adotar um novo estilo de vida baseada no tripé atividade física, reeducação alimentar e mudança comportamental, complementa o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet 

Imagem 7/23: Após a cirurgia é possível engordar novamente, pois o estômago pode dilatar sem reeducação alimentar. PARCIALMENTE VERDADE: o estômago pode dilatar ligeiramente, mas o que faz o paciente engordar novamente é a manutenção de velhos hábitos - como a ingestão de doces, comidas gordurosas e bebidas alcoólicas - associada à falta de atividades físicas, destaca o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês 

Imagem 8/23: Depois da cirurgia, o paciente precisará de suplementação vitamínica para o resto da vida. MITO: a suplementação é necessária nos primeiros meses após a cirurgia, mas pode ser descontinuada posteriormente se o paciente fizer uma boa reeducação alimentar, diz o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) 

Imagem 9/23: Mulheres que passaram por uma cirurgia bariátrica podem engravidar. VERDADE: após 18 meses da cirurgia bariátrica, quando geralmente há uma estabilização do peso, as mulheres podem engravidar, esclarece o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. A perda de peso, inclusive, contribuir com a diminuição dos riscos de diabetes, hipertensão gestacional e outros problemas

Imagem 10/23: Menos invasivo, o balão intragástrico pode ser colocado em pessoas que queiram perder peso por questões estéticas. MITO: como qualquer tratamento para obesidade, o balão jamais deve ser empregado com fins estéticos, alerta o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz 

Imagem 11/23: Toda cirurgia de redução do estômago envolve a retirada de uma parte do órgão. PARCIALMENTE VERDADE: a operação mais realizada no Brasil e no mundo apenas reorienta o trajeto dos alimentos pelo tubo digestivo. Já a gastrectomia vertical, a segunda técnica mais empregada, envolve a retirada de um pedaço do estômago, como informa o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz 

Imagem 12/23: O acompanhamento psicológico é recomendado apenas para os pacientes que comem compulsivamente. MITO: além da compulsão, há outros transtornos que podem estar ligados à obesidade e podem se beneficiar do tratamento psicológico, como a depressão e os transtornos de humor, como explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel 

Imagem 13/23: O balão intragástrico requer comprometimento do paciente com a reeducação alimentar. VERDADE: Por ser um tratamento temporário, de seis meses, o balão intragástrico requer uma mudança de hábitos por parte do paciente. Mas isso também vale para quem faz a cirurgia de redução do estômago, enfatiza o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Assim, o ideal é ter uma alimentação saudável e praticar exercícios 

Imagem 14/23: Tanto a cinta ajustável usada para reduzir o estômago como o balão intragástrico podem ser extraídos e recolocados facilmente. MITO: segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a declaração não procede, pois os dois procedimentos apresentam riscos e efeitos indesejáveis 

Imagem 15/23: A cirurgia de redução do estômago e o balão intragástrico provocam alterações hormonais que diminuem a fome. PARCIALMENTE VERDADE: isso procede no caso das técnicas cirúrgicas que alteram o trato digestivo. "O balão apenas induz as pessoas a ingerirem uma menor quantidade de alimentos, uma vez que reduz a capacidade do estômago", explica o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet. 

Imagem 16/23: Antes de optar pela cirurgia bariátrica, o paciente deve tentar o balão intragástrico. MITO: cada procedimento tem sua recomendação, como explica o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. "A maioria dos obesos mórbidos com indicação cirúrgica é operada sem balão", afirma 

Imagem 17/23: Depois de perder peso, o paciente sempre precisa fazer uma cirurgia plástica corretiva. MITO: não são todas pessoas que precisam de cirurgias corretivas. A necessidade desse procedimento é avaliada caso a caso, explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel 

Imagem 18/23: Crianças, adolescentes e idosos não podem ser submetidos à cirurgia de redução do estômago. MITO: "Desde que bem indicadas, as operações bariátricas tem bons resultados nessas faixas etárias também", garante o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade , Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz 

Imagem 19/23: Quando comem alimentos doces e gordurosos, as pessoas que fizeram a cirurgia sofrem com tontura, sudorese, diarreia e queda da pressão arterial. PARCIALMENTE VERDADE: a esses sintomas dá-se o nome de dumping. Eles podem ocorrer, mas tornam-se menos frequentes com o passar do tempo, segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz 

Imagem 20/23: Quem passa por uma cirurgia de redução do estômago sofre com náuseas e diarreia com frequência. MITO: Isso pode acontecer em técnicas específicas, pouco utilizadas. De maneira geral o paciente operado tem vida normal e não sofre com esses problemas, esclarece o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês 

Imagem 21/23: Um obeso que tentou melhorar seus hábitos alimentares e não teve sucesso deve optar pela cirurgia de redução do estômago em vez do balão intragástrico. PARCIALMENTE VERDADE: a indicação depende de cada caso, mas segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, alguns trabalhos científicos mostraram que a perda de peso com o balão é semelhante à obtida com tratamento medicamentoso, exercícios físicos e dieta. Por ser temporário, o paciente também pode recuperar o peso perdido. Portanto, se constatada a necessidade uma cirurgia bariátrica e metabólica, ela não poderá ser substituída pelo procedimento do balão 

Imagem 22/23: Redução de estômago pode deflagrar depressão ou comportamento compulsivo. MITO: a operação não deflagra quadros de depressão, mas como a mudança na rotina, a grande perda de peso e a restrição alimentar podem causar uma descompensação emocional, o acompanhamento psicológico é recomendado. Isso vale especialmente para pessoas com tendência a depressão e comportamentos compulsivos, afirma o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês 

Imagem 23/23: É possível fazer atividades físicas logo após a colocação do balão no estômago. VERDADE: o dispositivo no estômago não possui restrição para realizar atividades. "Porém, elas devem ser liberadas gradualmente, na medida da adaptação e conforto do paciente. É importante seguir as orientações médicas, principalmente a respeito da prática de exercícios de alto impacto, como por exemplo, boxe", diz o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet 

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