Entre
as pimentas, as mais poderosas para o humor são malagueta, de cheiro e
dedo-de-moça (foto)
Há
uma receita para a felicidade? Certamente, não. Porém, dependendo do que se põe
no prato, fica mais fácil chegar perto dela: alguns alimentos têm o poder de
ajudar a afastar o mal-estar, espantar a tristeza e elevar o astral.
Vários
nutrientes são necessários para que o cérebro produza neurotransmissores –
substâncias responsáveis pela comunicação entre as células nervosas e por
sensações de bem-estar, prazer, apetite e libido. E alguns deles têm um papel
mais especial nesse processo.
“Certos nutrientes, como ômega 3, zinco e ferro, por exemplo, exercem efeito benéfico sobre as substâncias químicas cerebrais relacionadas especificamente ao humor”, afirma a médica Maria Del Rosario, nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
“Certos nutrientes, como ômega 3, zinco e ferro, por exemplo, exercem efeito benéfico sobre as substâncias químicas cerebrais relacionadas especificamente ao humor”, afirma a médica Maria Del Rosario, nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
Nutrientes e emoções
Ao
longo das últimas décadas, diversos estudos científicos têm sido feitos para
verificar a relação dos nutrientes com as emoções e sua eficácia em quadros de
depressão, doença que atinge 20% da população mundial. Apesar de ainda não
serem conclusivos, os resultados se mostram animadores.
“A alimentação certamente pode colaborar na promoção de bem-estar, porém o que não sabemos ainda é o quanto ela ajudaria nos tratamentos de depressão”, explica o psiquiatra Fábio Salzano, do Programa Transtornos Afetivos do IPq-HC (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo).
Uma das pesquisas recentes mais importantes, realizada pelo departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Chang Gung, em Taiwan, levantou evidências de que os ácidos-graxos ômega 3, encontrado nos peixes, poderiam ter efeito positivo no tratamento de pacientes deprimidos. Esse tipo de gordura ativa os receptores cerebrais, facilitando a fabricação da serotonina, um dos mais importantes neurotransmissores relacionados ao bom-humor e à saciedade.
“É fundamental ingerir alimentos ricos em ômega 3, pois ele é um ácido-graxo essencial, que o corpo não produz. Seu consumo adequado pode ter uma ação protetora contra o aparecimento de transtornos do humor”, afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
“A alimentação certamente pode colaborar na promoção de bem-estar, porém o que não sabemos ainda é o quanto ela ajudaria nos tratamentos de depressão”, explica o psiquiatra Fábio Salzano, do Programa Transtornos Afetivos do IPq-HC (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo).
Uma das pesquisas recentes mais importantes, realizada pelo departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Chang Gung, em Taiwan, levantou evidências de que os ácidos-graxos ômega 3, encontrado nos peixes, poderiam ter efeito positivo no tratamento de pacientes deprimidos. Esse tipo de gordura ativa os receptores cerebrais, facilitando a fabricação da serotonina, um dos mais importantes neurotransmissores relacionados ao bom-humor e à saciedade.
“É fundamental ingerir alimentos ricos em ômega 3, pois ele é um ácido-graxo essencial, que o corpo não produz. Seu consumo adequado pode ter uma ação protetora contra o aparecimento de transtornos do humor”, afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Fontes de prazer
Apesar do ômega 3 ser um dos nutrientes mais potentes na hora de levantar o astral, várias outras substâncias desempenham importante papel nesse processo. Uma delas é o aminoácido triptofano (presente em alimentos proteicos), que aumenta a produção de serotonina no cérebro. Seu aliado nessa tarefa são os carboidratos.
“Além de fornecer energia ao organismo, ao elevar o índice glicêmico na corrente sanguínea, eles facilitam a entrada de uma maior quantidade de triptofano no cérebro, otimizando a síntese da serotonina”, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri, de São Paulo.
Só é preciso tomar cuidados com os carboidratos refinados, como doces, chocolates, tortas, pão branco. Como eles elevam bruscamente a taxa de glicose no sangue – causando uma euforia e bem-estar quase que instantâneos –, o organismo reage imediatamente, produzindo mais insulina para retirar o excesso de açúcar circulante no sangue. Resultado: logo após essa sensação de prazer, surge uma apatia.
Outros exemplos de nutrientes aliados do humor são o zinco e o magnésio (presentes em alimentos como peixes e banana), minerais que são essenciais para que o corpo transforme triptofano em serotonina.
Já
o ferro (contido nas carnes) atua no metabolismo cerebral e na síntese
dos neurotransmissores.
O
cálcio (presente no leite e derivados, sardinha e semente de gergelim)
participa da comunicação das células nervosas, e o selênio, encontrado
principalmente na castanha do Brasil, está envolvido na modulação do ânimo.
A vitamina B6 (dos cereais integrais, por exemplo) contribui, ainda, para a fabricação de enzimas responsáveis pelo metabolismo de substâncias químicas que regulam o humor, como a serotonina e a dopamina.
A vitamina B6 (dos cereais integrais, por exemplo) contribui, ainda, para a fabricação de enzimas responsáveis pelo metabolismo de substâncias químicas que regulam o humor, como a serotonina e a dopamina.
Alimentação variada
“Uma
alimentação variada e equilibrada – rica em frutas, vegetais folhosos,
carboidratos complexos (como feijões e cereais integrais) e proteínas de baixo
teor de gordura saturada (carnes magras, leite desnatados etc) – é importante
para promoção global da saúde, inclusive mental”, afirma o psiquiatra Fernando
Fernandes, também do Programa Transtornos Afetivos do IPq.
“Em pessoas com maior suscetibilidade para doenças emocionais, os alimentos são grandes aliados na prevenção desses problemas, porque eles são capazes de estimular, principalmente, a produção de serotonina”, diz a nutricionista e farmacêutica bioquímica Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, de São Paulo.
Para tirar maior proveito da dieta, veja no álbum acima os alimentos campeões em levantar o astral, selecionados pelas nutricionistas Tânia Rodrigues e Lucyanna Kalluf. Mas um alerta: os alimentos podem ajudar, mas não substituem os remédios nem o acompanhamento médico e psicológico em casos de depressão. Nesse caso, a solução é procurar por especialistas.
“Em pessoas com maior suscetibilidade para doenças emocionais, os alimentos são grandes aliados na prevenção desses problemas, porque eles são capazes de estimular, principalmente, a produção de serotonina”, diz a nutricionista e farmacêutica bioquímica Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, de São Paulo.
Para tirar maior proveito da dieta, veja no álbum acima os alimentos campeões em levantar o astral, selecionados pelas nutricionistas Tânia Rodrigues e Lucyanna Kalluf. Mas um alerta: os alimentos podem ajudar, mas não substituem os remédios nem o acompanhamento médico e psicológico em casos de depressão. Nesse caso, a solução é procurar por especialistas.
Dicas alimentares para viver bem-humorado
Tenha cuidado com
alguns alimentos: excesso de bebidas alcoólicas e ricas em cafeína (como o
café), laticínios, carnes vermelhas gordurosas, carboidratos refinados (pão,
açúcar, doces), sal e adoçantes podem favorecer quadros de apatia. Consuma
com moderação
|
Comece o dia com
café da manhã: ele é fundamental para melhorar o nível de glicose no sangue e
fornecer energia para que o cérebro funcione melhor. Quem pula o desjejum
pode prejudicar o seu desempenho intelectual e também físico ao longo do dia
|
Não faça dietas
rígidas, nem corte os carboidratos: a falta de nutrientes nas células obriga
o metabolismo a funcionar lentamente, interferindo na regulação de
neurotransmissores e hormônios. Estudos também demonstram que uma dieta baixa
em carboidratos diminui os níveis de triptofano, alterando a função da
serotonina no cérebro. Além disso, os carboidratos são essenciais para
fornecer energia para o organismo e, na sua ausência, podem provocar desânimo
e cansaço
|
Cuide do intestino:
chamado por alguns especialistas de segundo cérebro, o intestino também
interfere no equilíbrio do sistema nervoso, pois nesse órgão também são
produzidos neurotransmissores, como a serotonina. Portanto, inclua na dieta alimentos
ricos em fibras (como frutas e vegetais, e alimentos integrais), probióticos
(alimentos enriquecidos com lactobacilos e bifidobactérias , como leite e
iogurtes fermentados) e prebióticos (cebola, alho-poró, aspargos, chicória,
alho, banana, mel e tomate), e beba no mínimo 2 litros (8 copos de água) por
dia. Tudo isso ajuda no funcionamento harmonioso do intestino, o que é
fundamental para a absorção adequada dos nutrientes e promoção de bem-estar
|
Fontes:
nutricionistas Tânia Rodrigues e Lucyanna Kalluf, e nutróloga Maria Del
Rosario
Conheça os alimentos campeões em levantar o astral
- Peixes
de água fria: como salmão, atum, truta e sardinha. São ricos em ômega
3, uma gordura capaz de aumentar os níveis de serotonina, noradrenalina
e dopamina, que conferem sensação de bem-estar. O ômega 3 tem também
poder antiinflamatório, o que protege os neurônios. Além disso, os
peixes contêm zinco e selênio, que estimulam a atividade cerebral e
combatem estados de fadiga, e fornecem triptofano, um percursor da
serotonina. Recomendação de consumo: um filé de peixe (150 g),
diariamente, dando preferência às versões assadas ou grelhadas Reuters/Issei Kato
- Banana:
excelente fonte de triptofano e carboidratos, que auxiliam a liberação
de serotonina, melhorando o ânimo. A fruta é ainda repleta de vitamina
B6, responsável por auxiliar no metabolismo de substâncias que regulam o
humor. E contém potássio, magnésio e biotina, que auxiliam a diminuir a
ansiedade. Recomendação de consumo: uma unidade ao dia, de qualquer
tipo (nanica, prata, maçã etc) Thinkstock
- Ovo:
como proteína, apresenta triptofano, substância que ajuda a melhorar o
astral. O ovo também é rico em vitaminas do complexo B (como tiamina e
niacina), que ajudam a modular o humor, e acetilcolina, cuja carência
pode favorecer quadros de apatia, tensão e problemas de memória. Além
disso, o ovo contém hidratos de carbono que, segundo pesquisas, pode
melhorar o ânimo em pessoas deprimidas e que sofram de apatia durante a
TPM. Recomendação de consumo: até cinco unidades por semana, evitando a
versão frita Thinkstock
- Frutas
oleaginosas: nozes, castanhas, macadâmias, amêndoas e avelãs são fontes
de triptofano, substância que favorece o bom-humor, e vitamina B1, que
melhora a concentração. Também contêm doses caprichadas de selênio
(principalmente a castanha do Pará). A falta desse mineral no organismo
tem sido associado a quadros de depressão, irritação e ansiedade, de
acordo com alguns estudos. As nozes, em especial, contêm inositol,
fundamental para o correto funcionamento cerebral. Por serem muito
calóricas, devem entrar na dieta em quantias moderadas. Recomendação de
consumo: três a quatro unidades por dia Flávio Florido/Folhapress
- Leite:
bebida rica em cálcio, que ajuda a reduzir a tensão, a irritação e a
depressão. Esse mineral atua nas contrações musculares, inclusive nos
batimentos cardíacos, na transmissão de impulsos nervosos e na
estabilização da pressão arterial. O leite contém ainda triptofano, que
favorece a produção de serotonina, e contribui para manter a taxa de
glicemia no sangue estável, evitando, assim, o cansaço. Recomendação de
consumo: um copo de leite três vezes por dia, de preferência desnatado.
Pode-se alternar com iogurte e queijos Shutterstock
- Feijão:
essa leguminosa apresenta muitas vitaminas do complexo B, como a
vitamina B1, B5 e B6, que está envolvida na fabricação de enzimas
responsáveis pelo metabolismo de substâncias químicas que regulam o
humor, como a serotonina e a dopamina. Também apresenta ferro, potássio,
zinco e hidratos de carbono, que ajudam a combater o baixo astral.
Grão-de-bico, outra leguminosa, colabora com o bom-humor, pois é rico em
triptofano, substância envolvida na produção de serotonina e bem-estar.
Recomendação de consumo: quatro colheres (sopa) rasas, diariamente.
Pode-se variar com outras leguminosas, como grão-de-bico e ervilha, que
trazem o mesmo benefício Julia Moraes/Folha Imagem
- Lentilha:
também do grupo das leguminosas, é importante fonte de cálcio, que
participa da transmissão de impulsos nervosos e contribui
significativamente para o aumento de bactérias benéficas para o
intestino. Por conta disso, otimiza a absorção de alguns minerais
importantes para a estabilização dos neurotransmissores, como o próprio
cálcio e o magnésio. O equilíbrio entre esses dois minerais favorece o
metabolismo cerebral, promovendo maior equilíbrio das sensações.
Recomendação de consumo: uma concha média, três vezes por semana Thinkstock
- Cereais
integrais: milho, trigo e arroz (pão e massa integrais). Eles ajudam a
produzir serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, além de
conferir energia ao organismo. A proteína do milho, chamada de zeína,
tem ainda a capacidade de atuar no sistema nervoso, evitando a
depressão. Recomendação de consumo: cinco porções por dia (exemplos de
porção: uma colher de sopa cheia de arroz integral / uma colher de sopa
cheia de milho cozido / uma pegador de macarrão integral / uma fatia de
pão integral / uma colher de cereal matinal integral) Thikstock
- Gérmen
de trigo: é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, que ajudam
na regulação do humor e diminuem a irritabilidade. Contém ainda
inositol, substância necessária para o correto funcionamento dos
neurotransmissores serotonina e acetilcolina (este último aumenta o
equilíbrio dos neurônios). Sua vitamina B5 (ácido pantotênico),
conhecida como vitamina antiestresse, também entra na síntese da
acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das
funções cerebrais. Recomendação de consumo: uma colher (sopa)
diariamente Thinkstock
- Chocolate/cacau:
além de ser fonte de triptofano (precursor da serotonina), o cacau
concentra outras substâncias benéficas para o humor, como a estimulante
teobromina, a feniletilamina e o magnésio, que ajudam a elevar o astral.
Ele contém ainda compostos que minimizam a degradação da anandamida,
uma substância que prolonga a sensação de bem-estar. Recomendação de
consumo: de 20 a 30 gramas diárias de chocolate com pelo menos 70% de
cacau Thinkstock
- Frutas
vermelhas: amoras, morangos e cerejas são ricas em antocianidina, um
poderoso antioxidante que defende o organismo contra os ataques dos
radicais livres, e ajudam a modular o humor, afastando o baixo astral.
São também ricas em vitamina B6, coadjuvante no metabolismo de
substâncias que regulam o ânimo. Recomendação de consumo: uma porção de
50 gramas por dia Thinkstock
- Espinafre:
fonte de inúmeros nutrientes, como folato, betacaroteno, vitaminas A e
C, potássio, cálcio e ferro. Eles agem simultaneamente para o bom
funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. Também concentra
magnésio, que atua na estabilização do metabolismo cerebral, ajudando a
modular o humor. Recomendação de consumo: duas colheres de sopa de
espinafre cozido ao dia. Vale alternar com outras folhas verdes escuras
como couve, agrião e rúcula Getty Images
- Pimenta:
contém capsaicina (substância responsável pelo ardido) que estimula as
terminações nervosas da língua, aumentando a produção de endorfinas, que
conferem sensação de euforia. As mais poderosas para o humor são:
malagueta, de cheiro, dedo-de-moça e vermelha. Recomendação de consumo:
doses diárias, em pequena quantidade (? da pimenta), junto à comida.
Evite as industrializadas, por conta do excesso de conservantes Eduardo Knapp/Folhapress
- Mel:
é uma ótima fonte de carboidratos, que estimulam a produção de
serotonina. Além disso, ele ajuda a reforçar as defesas do organismo.
Apesar de muito benéfico, é muito calórico, por isso, deve ser usado
moderadamente. Recomendação de consumo: três colheres (chá) por dia Rafael Andrade/Folhapress
- Chá
verde: contém diversos antioxidantes, como polifenóis e catequinas, que
ajudam a reduzir o estresse e diminuem os radicais livres no cérebro,
protegendo, assim, os neurônios e afastando riscos de inflamação. Apesar
desses benefícios, não vale abusar. Doses exageradas de chá verde podem
favorecer irritabilidade e ansiedade, por conter cafeína, uma
substância estimulante. Recomendação de consumo: três xícaras (chá) por
dia. Para fazer uma xícara, faça uma infusão de uma colher (chá) de chá
verde em 200 ml de água fervente Thinkstcok
- Abacate:
rico em vitamina B3 (chamada de niacinamida), que tem ação específica
sobre o sistema nervoso, colabora para a manutenção de hormônios que
regulam as substâncias químicas do cérebro. Essa vitamina, em conjunto
com o ácido fólico, atua nos neurotransmissores, facilitando a promoção
de bem-estar. Seu consumo requer moderação por conta de seu alto teor
calórico: uma pequena porção de 100 gramas contém 160 calorias.
Recomendação de consumo: ? de abacate três vezes por semana Thinkstock
- Tofu
(queijo da soja): é uma excelente fonte de magnésio, mineral que atua
na regulação do metabolismo cerebral e participa da metabolização de
alguns aminoácidos, como triptofano. A deficiência de magnésio resulta
em fadiga e na falta de enzimas necessárias para a produção de energia.
Contém ainda colina, substância que melhora o desempenho mental, por
prevenir alterações da membrana celular e da mielina, substância que
envolve os nervos. O tofu também é rico em cálcio e ferro, minerais que,
quando escassos, podem causar cansaço crônico e anemia. Recomendação
de consumo: uma fatia média todos os dias Karime Xavier/Folhapress
- Brócolis:
essa hortaliça contém doses fartas de ácido fólico, mineral que tem
sido associado a distúrbios psiquiátricos, inclusive à depressão, quando
em escassez. Cerca de 30% dos pacientes depressivos têm deficiência de
ácido fólico, segundo apontam alguns estudos. Recomendação de consumo:
quatro buquês, pelo menos quatro vezes por semana Eduardo Knapp/Folha Imagem
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