Estudos anteriores já apontavam a ligação da cesariana com outros problemas posteriores no bebê, como asma e rinite alérgica. Esse é, contudo, o tipo de parto mais feito no Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a emitir um alerta sobre o excesso da cesárias no País: 52% dos partos são realizados por meio de cirurgia no País, porcentual que chega a 82% na rede particular. A taxa preconizada é de até 15% do total de partos.
A explicação para a cesariana aumentar o risco de obesidade no bebê pode estar relacionada a mudanças na flora intestinal do feto, segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Bebês nascidos por parto normal adquirem da mãe, ao nascer, algumas bactérias essenciais para a boa digestão. Já os nascidos por meio de cesárea, além de apresentarem menos bactérias que auxiliam na digestão, tiveram mais micro-organismos que estão associados à obesidade – comumente encontrados em obesos, esses micro-organismos atrapalham a regulação da absorção de açúcar. As informações são do Jornal da Tarde.
AE
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