Que
um bebê e uma criança adoecem com mais facilidade isso todo pai e mãe
sabem. Mas, o que é inegável, são as dúvidas e, às vezes, o desespero
que afligem estes pais em como identificar uma possível doença no seu
filho.
Para
tentar diminuir estas aflições, reuni algumas dicas sobre os sinais que
as crianças dão, como um sinal, um aviso: ‘não estou bem’.
Além
do choro, característico de que algo está errado, há outros sinais
importantes que indicam que o pequeno pode estar doentinho: a febre e a
dor de barriga.
Primeiro
é importante esclarecer que a dor de barriga é absolutamente
inexpressiva em bebê e principalmente em crianças maiores. Ela pode
advir de uma contração muscular (basta lembrar os movimentos bruscos, as
cambalhotas e as posturas assumidas pelas crianças), excesso de gases,
contrações abdominais por alimentos inadequados, além, é claro, daquelas
dores que passam logo após um carinho da mãe (as de origem
psicoafetivas).
Porém,
há sim aquelas dorzinhas que são sinais de alguma doença. Estas,
geralmente, vêm acompanhadas de febre, e não melhoram facilmente com
medidas caseiras, além de terem uma tendência a aumentar com o passar do
tempo.
Em
relação à febre, esta é uma defesa do organismo frente a algum fator
agressor, que, ao perceber que está sendo invadido, seja por fungos,
bactérias, vírus ou corpos estranhos, aumenta sua produção de leucócitos
(ou glóbulos brancos – células do sangue especializadas na defesa
contra invasões), dirigindo-se ao local da agressão e iniciando o
processo inflamatório visando destruir o invasor. Durante esta etapa,
ocorre a liberação de pirógenos responsáveis pelo aumento da temperatura
do organismo, o que aumenta o poder de ação dos glóbulos brancos.
Se
considerarmos que os vírus e bactérias, quando invadem o organismo,
provocam febre antes da instalação da doença a ponto de ser perceptível
para diagnóstico médico, a consulta precoce ao profissional não antecipa
o início do tratamento. O pediatra (ou outro profissional da medicina)
somente prescreverá algum tratamento quando tiver bons indícios ou até a
certeza do que está acontecendo com a criança. Dependendo da doença, os
sintomas podem aparecer de 1 a 7 dias e, muitas vezes, o diagnóstico é
possível somente após exames laboratoriais.
Para
amenizar a dor de barriga e, principalmente, a febre, muitos pais
recorrem a remedinhos da farmacinha caseira. Mas, afinal, isso é
aconselhável? Importante dizer que se o pediatra já prescreveu uma
determinada medicação em outras ocasiões, a mesmo pode ser utilizada até
que o médico seja contatado e informado quando ocorrer um novo sintoma.
Para
cessar a febre, por exemplo, o pediatra habitualmente deixa com os pais
a prescrição com a dose correta para cada criança, com indicação de
antitérmicos que podem ser utilizados quando apresentar febre.
Existe uma tabela que muito auxilia quanto à necessidade de auxílio do pediatra em casos febris:
Medicamentos
podem provocar reações adversas, mesmo que não sejam ministrados em
altas dosagens. Como alternativa, outra manobra que diminui a
temperatura corporal é dar um banho morno, com temperatura
aproximadamente 2ᴼ C abaixo da temperatura do corpo da criança naquele
momento.
Contudo, vale frisar que qualquer medicação deve ser prescrita pelo pediatra (ou outro médico, dependendo da necessidade).
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