segunda-feira, junho 18, 2012

Corações Expostos Fotógrafa registra impactos que obesidade, câncer, drogas e arma de fogo causam ao órgão

O coração humano sofre muito (literalmente) ao longo da vida. Imagens sofisticadas podem mostrar o que ele suporta ou não, mas a informação mais direta só pode ser fornecida pela necrópsia. Por isso a fotógrafa Angela Strassheim passou dias num necrotério não identificado em 2000 produzindo fotos de corações removidos de corpos. Ela captou uma série de imagens que mostram coração atingido por uma bala, danificado pela obesidade, afetado por câncer e enfraquecido por overdose de drogas, comparando com o coração saudável de uma criança. Confira o resultado do trabalho nas imagens a seguir:


         

 Coração de criança saudável, fotografado como “coração-modelo”, para ser comparado com as outras imagens.

 Uma comparação entre o coração de pessoas saudáveis e obesas mostra como o órgão dos obesos acabou remodelado pelo peso excessivo. Segundo Michael Lauer, do Instituto Nacional do Sangue, Coração e Pulmões, a pesquisa sugere que a gordura produz efeitos tóxicos não só nas artérias coronárias, mas também no músculo cardíaco. Na imagem, a gordura visivelmente envolve o órgão e o músculo está aumentado.


                                   

         
                                                         Coração de pessoa obesa

 Os efeitos das drogas no coração são menos visíveis, mas podem alterar o funcionamento de válvulas e o fluxo sanguíneo.


          
                                                        Coração afetado por overdose de drogas


Assim como um coração afetado pelo uso de drogas, o coração de um paciente com câncer nem sempre tem modificações visíveis, mas também podem ter alterações no funcionamento de válvulas e no fluxo sanguíneo.


            
                                                         Coração de pessoa com câncer


 Apesar da grande importância para a pesquisa, o número de necrópsias está diminuindo. O Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças relata que os percentuais caíram mais de 50% entre 1972 e 2007.

               
      Coração atingido por tiro.

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