sexta-feira, junho 01, 2012

O PROTOCOLO DE MANCHESTER NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO



Eva de Fátima Silva[1]


Resumo


Este pôster relata a importância do Protocolo de Manchester no acolhimento de classificação de risco. É importante ressaltar que este processo deve ser utilizado por profissionais qualificados, e com encaminhamento para profissional correto e/ou unidade correta. O objetivo do protocolo é estabelecer um tempo de espera pela atenção médica e não de estabelecer diagnóstico. O método consiste em identificar a queixa inicial, seguir o fluxograma de decisão e, por fim, estabelecer o tempo de espera, que varia de acordo com a gravidade.

Palavras chave: Acolhimento. Grupo de Risco. Protocolo



1  INTRODUÇÃO



O Protocolo de Manchester teve início na Inglaterra, na cidade de Manchester, no ano de 1997. No Brasil esta sendo utilizado, principalmente em Minas Gerais, mas foi o Espírito Santo quem primeiro o adotou (DIVINEWS, 2009, p 01).
O acolhimento com classificação de risco é uma ferramenta prevista na legislação brasileira pela portaria do Ministério da Saúde que regulamenta a organização das urgências no país e que diz que o processo deve ser realizado por profissionais de saúde, de nível superior, com treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos, objetivando a avaliação das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento, e não por ordem de chegada ( MACHADO, 2010, p 01). 


2  PROTOCOLO DE MANCHESTER


É um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. Este processo se da, de acordo com a escuta e tomada de decisão, aliadas à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro (SANTOS JÚNIOR et al, s/d, p 02).
O modelo proposto pretende evitar que se encaminhem os pacientes para o hospital mais próximo. Ao invés disso, a intenção é que a rede propicie o encaminhamento correto dos pacientes, considerando a unidade adequada para o caso e que promova a assistência mais eficaz no menor tempo possível (PEREIRA, s/d, p 02).
Pelos critérios do protocolo, os pacientes são identificados pela cor, de acordo com a gravidade do caso. A cor vermelha (emergente) tem atendimento imediato; o laranja (muito urgente) prevê atendimento em dez minutos; o amarelo ( urgente), 60 minutos; o verde (pouco urgente), 120 minutos e o azul ( não urgente), 240 minutos. A organização possibilita encaminhar corretamente o paciente à atenção certa, para a assistência mais eficaz e o menor tempo possível (SESMA, 2010, p 01).



3  CONSIDRERAÇÕES FINAIS


O Protocolo de Manchester é um processo que os profissionais de saúde, que atendem casos de urgência e emergência, melhoram a assistência ao usuário, fazendo com que o atendimento seja eficaz, e que o paciente não fique muito tempo em espera, qualificando a gravidade do seu estado de saúde, encaminhando ao profissional correto e também avaliando sua dor. Além disto, melhora as condições de trabalho do médico e do enfermeiro.


4   REFERÊNCIAS


DAVINEWS; O Protocolo de Manchester prevê atendimento imediato para casos urgentes, ou no máximo 4 horas para casos não-urgentes; Divinópolis – MG; 2009. Disponível em <http://www.divinews.com/cidade/saude/7112-protocolo-de-manchester-preve-atendimento-imediato-para-casos-urgentes-ou-no-maximo-4-horas-para-casos-nao-urgentes.html >. Acesso em 15 nov 2010.
MACHADO, D.; Em Defesa do Protocolo de Manchester; Portal dos Blogs – Douglas Machado; Joinvile – SC; 2010. Disponível em <http://douglashrhds.blogspot.com/2010-/08/em-defesa-do-protocolo-de-manchester.html>. Acesso em 15 nov 2010.
PEREIRA, R.F.; Sistema de Informação a Serviço da Saúde Pública:protocolo de Manchester; Feitosa Assessoria: Gerenciamento em Saúde; Manhumirim – MG, s/d. Disponível em <http://feitosaassessoria.com.br/informacoes/pdfs/artigo_protocolo_man-chester.pdf >. Acesso em 15 nov 2010.
SANTOS JÚNIOR, E.A. da; LIMA, D.P,; ROCHA, A.F.S.; ALMEIDA, C.T.de; OLIVEIRA, S.C.D. de; ANDRADE, B.Q.; GONÇALVES, D.A.; Acolhimento com Classificação de Risco; Prefeitura de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de Saúde; Belo Horizonte; s/d. Disponível em <http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/proto-colos/AcolhimentoClassificacaodeRiscodasUpasdeBH.pdf>. Acesso em  15 nov 2010.
SESMA, A.; Sesma adota Protocolo de Manchester para acolhimento no HPSM Mário Pinotti; Portal na Hora; Belém; 2010. Disponível em <http://www.portalnahora.com.br/-noticias.php?id=11999&var=Not%EDcia >. Acesso em 15 nov 2010.


[1] Pós-graduanda em Urgência e Emergência pela ASSEVIM/Instituto Passo 1, Uberlândia – MG.  E-mail: fátima_lops@yahoo.com.br.

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