sexta-feira, junho 01, 2012

A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA AO PACIENTE DIABÉTICO


Noêmia de Ataídes Gonçalves[1]
Júlia de Oliveira[2]

Resumo


Descrever a importância do Programa Saúde da Família para o tratamento do  paciente diabético, mostrando  sua epidemiologia, isto é, o índice da população brasileira que sofre com o diabetes. O estudo é de revisão literária, do tipo descritivo, qualitativo, sobre a importância do Programa Saúde da Família ao Paciente Diabético. O Programa de Saúde da Família, busca definir as principais estratégias de reorganização e reorientação dos profissionais de saúde em relação à assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e a reabilitação e ao mesmo tempo do paciente diabético. A assistência de enfermagem ao diabético na Saúde da Família considera-se que a atenção dispensada ao paciente no PSF, fortalece, dentro do contexto social dele, o vinculo estabelecido entre a família e a equipe de saúde, com uma relação de respeito entre profissionais de saúde e o doente. Deve-se ter uma relação de confiança, vinculação do paciente às unidades de atendimento, para obter o controle evitam complicações ou, ao menos, retardam a progressão das já existentes.



1      INTRODUÇÃO


O PSF – Programa de Saúde da Família foi criado em 1994 como proposta do Governo Federal aos municípios visando implementar a atenção básica à saúde. Busca definir as principais estratégias de reorganização e reorientação dos profissionais de saúde em relação à assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e a reabilitação. É considerado, nos dias atuais, como uma estratégia e não um programa propriamente dito.  Devido à evolução do programa (ou da estratégia, segundo o governo), foi emitida em 2006 a Portaria 648 fazendo com o PSF se tornasse a principal estratégia para organização a Atenção Básica[3] no país. A Portaria também definiu claramente as características do processo de Saúde da Família, constituição das equipes e atribuições dos profissionais que as integram (GIL, 2005).
   O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que vem afetando a população de forma crescente, chegando a ser um problema de saúde pública. O Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia – aumento dos níveis de glicose decorrentes da produção, secreção ou utilização deficientes de insulina (BARRETO et al , 2007)
Este artigo tem como objetivo descrever a importância do PSF para com o  paciente diabético, salientando, principalmente, a assistência de enfermagem, bem como dos agentes comunitários da saúde.
O estudo sobre prevalência de diabetes mellitus no Brasil aponta um índice de 7,6% na população brasileira entre 30-69 anos, atingindo cifras próximas a 20% na população acima dos 70 anos. (PAIVA et al, 2006).
No Brasil, estima-se que a prevalência do diabetes melitus (DM) seja do tipo I ou II. Cerca de 50% dos pacientes não conhecem o diagnóstico e 24 % que são portadores de DM não fazem nenhum tipo de tratamento. Cerca de 177 milhões de pessoas sofrem de diabetes no mundo e esse índice deverá dobrar até 2030 (GUEDES, et al; 2009).
A prevalência estimada para todas as faixas etárias no ano de 2000 era em torno de 2,8% da população mundial, com 171 milhões de casos, com previsão de atingir 4,4% em 2030, com 366 milhões de casos. O impacto do envelhecimento populacio­nal mundial, no diabetes ocorre pelo aumento de sua prevalência em pessoas acima de 65 anos. A sua incidência é maior no sexo masculino, porém há mais mulheres com diabetes do que ho­mens, devido à maior sobrevida feminina (LIMA et al, 2010).
O DM é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares que constituem a principal causa de morbimortalidade da população brasileira. As alterações impostas pelo tratamento do DM, adoção de terapêutica medicamentosa, presença de complicações, entre outros, são alguns dos fatores relacionados ao DM que podem interferir na qualidade de vida dos indivíduos (FERREIRA, SANTOS; 2009).
  Está comprovado que o entendimento da doença, de suas características e complicações e com a detecção precoce da mesma, reduz-se a velocidade de instalação das complicações secundárias à doença, melhorando a sua evolução. Nessas condições, muitas dessas complicações podem ser evitadas, ou se instaladas, podem ser controladas para que o paciente leve uma vida normal (DELLAY; KRUG, 2010).
Na Nova Constituição de 1998 garantiu aos cidadãos o direito à Saúde e a transformou num dever do Estado. Em 1990 foi criado o SUS, Sistema Único de Saúde, com a reforma sanitária. Em 1994 criou-se o Programa de Saúde da Família, que trabalha com equipes multiprofissionais, que estão mais próximos a população, resolvendo seus problemas de saúde (PINGARILHO, 2008).
A implantação do Programa de Saúde da Família (PSF) contribui para a melhoria dos indicadores epidemiológicos, em todas as regiões, principalmente nas regiões onde as condições de saúde são mais precárias (BENIGNA et al,2004).
O Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) são estratégias de melhoria do modelo de assistência, garantindo acesso aos serviços baseados na promoção da saúde e no fortalecimento da união com a comunidade (NADER, 2008).
Atualmente, este programa encontra-se em fase de expansão, tanto em áreas rurais como nos centros urbanos. São implantados mantendo estratégias de intervenções básicas, as perspectivas de ampliação do acesso e de extensão de cobertura dos serviços de saúde, racionalidade técnica e econômica, de integralidade e humanização do atendimento, com vínculos e laços de compromisso entre os profissionais e a população (SILVA; DALMASO, 2002).
Em relação à atuação dos agentes comunitários de saúde, estes devem trabalhar com 150 famílias ou 750 pessoas cada um, desenvolvendo atividades de prevenção das doenças e promoção da saúde, através das visitas domiciliares e de ações educativas. Suas ações básicas são: cadastramento de famílias, acompanhamento de pré-natal e do crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 5 anos. Também compete a eles: orientação sobre doenças endêmicas, preservação do meio ambiente, saúde bucal, planejamento familiar, nutrição, assistência na área de doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, promoção da saúde do idoso, apoio a portadores de deficiência física, rastreamento de diabéticos e hipertensos,  entre outros (NADER, 2008).
Diante do exposto e por observar a importância da assistência de enfermagem e dos ACSs ao paciente diabético, este artigo fornece um perfil de cuidados desses clientes, o qual possibilita a organização do conhecimento necessário na área e uma atuação dos profissionais com competência, conhecimento e respeito. 


2  METODOLOGIA


O estudo realizado é de revisão literária, do tipo descritivo, qualitativo, sobre a importância do programa saúde da família ao paciente diabético.
Foi realizado um levantamento bibliográfico a partir do acervo da biblioteca local e busca sistematizada em base de dados indicados como Scielo, Lilacs e BVS. Para a realização da busca sistematizada foram utilizados os descritores: PSF, paciente diabético, diabetes, ACS.
Foram encontrados 20 artigos relacionados aos descritores utilizados, destes foram selecionados 15 artigos relacionados ao tema e que foram publicados nos últimos 7 anos  Após a leitura sistematizada foi realizado o fichamento do material bibliográfico e a consolidação dos achados.
Os artigos encontrados foram enumerados conforme sua origem de pesquisa e de publicação, e identificados e apresentados conforme as normas de referências bibliográficas.


3      A IMPORTÂNCIA DO PSF NO PACIENTE DIABÉTICO


A atuação do enfermeiro nos programas de hipertensão e diabetes é da maior relevância, por sua visão e prática das propostas de abordagem não farmacológica e medicamentosa, além de sua participação em praticamente todos os momentos do contato dos pacientes com a unidade (CAMPEDELLI, s/d).
O diabetes mellitus (DM) faz parte de um grupo de doenças me­tabólicas caracterizadas pela hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, em sua ação ou em ambas. A hiperglicemia crô­nica do diabetes está associada às lesões crônicas, disfunção e falência de diversos órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Alguns mecanismos fisiopatológicos são propos­tos para a causa do diabetes, incluindo o aumento de ácidos graxos não esterificados, citocinas inflamatórias, adipocinas, dentre outros. Além disso, existe um forte componente genético, porém somente alguns genes puderam ser identificados até o momento (LIMA et al, 2010).
O DM está classificado em:

·      TIPO 1: destruição da célula, geralmente ocasionando deficiência de insulina absoluta, de natureza auto- imune ou idiopática.

·      TIPO 2: varia de uma predominância de resistência insulínica com relativa deficiência de insulina, a um defeito predominantemente secretório, com ou sem resistência insulínica (MENDONÇA, 2003)

Os sinais e sintomas para o diabetes mellitus:

·         poliúria / nictúria;
·         Polidipsia / boca seca/Polifagia;
·         Emagrecimento rápido/Fraqueza / astenia / letargia;
·         Prurido vulvar ou balanopostite;
·         Diminuição brusca da acuidade visual;
·         Achado de hiperglicemia ou glicosúria em exames de rotina (ALMEIDA et al, 2003).

            Algumas das complicações mais frequentes decorrentes dessas patologias são: o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes pré-natais (BRASIL, 2003).
Sinais ou sintomas relacionados às complicações de DM: proteinúria, neuropatia periférica, retinopatia, ulcerações crônicas nos pés, doença vascular aterosclerótica impotência sexual, paralisia oculomotora, infecções urinárias ou cutâneas de repetição (ALMEIDA et al, 2006)
Para o tratamento do diabetes mellitus e da hipertensão arterial, são imprescindíveis a vinculação do paciente às unidades de atendimento, a garantia do diagnóstico e o atendimento por profissionais atualizados, uma vez que seu diagnóstico e controle evitam complicações ou, ao menos, retardam a progressão das já existentes. Além disso, o maior contato com o serviço de saúde promove maior adesão ao tratamento (PAIVA et al, 2006).
O profissional de enfermagem envolvido no Programa de Saúde da Família (PSF) exerce um papel essencial no atendimento ao paciente diabético, realizando as consultas de enfermagem e promovendo o acompanhamento aos clientes, mantendo com eles um contato direto e contínuo. A consulta de enfermagem é um momento no qual é possível ajudar na conscientização de pacientes diabéticos a respeito da doença e de seu controle, tornando-os mais ativos no seu próprio tratamento (BARRETO et al, 2007).
Para dar suporte aos ESF foram criados os NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família). Estes núcleos reúnem profissionais das mais variadas áreas de saúde, como médicos (ginecologistas, pediatras e psiquiatras), professores de Educação Física, nutricionistas, acupunturistas, homeopatas, farmacêuticos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais ( BRASIL, 2008)
A SMS promove ação integrada entre os setores de Distribuição de Medicamentos (CDM) e Atenção Primária à Saúde (APS), criando grupos educativos para esses pacientes, com atenção integral às suas dificuldades. Assim nasceram os Grupos de Insulino-Dependentes (GID), coordenados pelos Farmacêuticos e Nutricionistas do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), os Grupos de Insulino-Dependentes (GID) são um local para trocas de experiências entre os pacientes, bem como uma fonte de informações para que estes possam aprender como conviver melhor com sua doença. Palestras, visitas domiciliares, entrega da insulina, recolhimento dos materiais utilizados para sua aplicação, enfim, tudo o que estiver relacionado ao tratamento do diabético Insulino-Dependente será abordado, mensalmente, nos encontros do GID. Em cada unidade da Estratégia Saúde da Família (ESF), antigo PSF, existirá um GID (MOREIRA, 2010).
O Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus (Hiperdia), criado pelo Ministério da Saúde entre 2001 e 2003, estabelece diretrizes e metas para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o propósito de reduzir a morbimor­talidade associada ao DM e à hipertensão arterial (HA). Através do vínculo entre os pacientes e as unidades de atenção básicas à saúde, faz-se o cadastro dos pacientes, o tratamento e o acompa­nhamento dos casos. O Hiperdia conta com diversas ações direcio­nadas ao DM e a HA, dentre elas: capacitação dos profissionais que atuam na rede básica do SUS, campanha para rastreamento, con­firmação diagnóstica, terapêutica e cadastramento dos pacientes (LIMA et al, 2010).
Além do cadastro, o Sistema permite o acompanhamento, a garantia do recebimento dos medicamentos prescritos, ao mesmo tempo em que, em médio prazo, poderá ser definido o perfil epidemiológico desta população, e o conseqüente desencadeamento de estratégias de saúde pública que levarão à modificação do quadro atual, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo social (MELLO, 2010).
Segundo a autora acima, os Agentes Comunitários de Saúde acompanham dia a dia por meio de Visita Domiciliar (VD), todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, eles são fundamentais para que a equipe possa definir de fato quem receberá a visita domiciliar naquele momento de acordo com as prioridades.


4  CONSIDERAÇÕES FINAIS


Faz-se necessário somar esforços de todos profissionais no intuito de sensibilizar a população na prevenção desta doença e alertá-las quanto ás complicações e prevenções, objetivando uma melhor qualidade de vida. Sendo assim este trabalho contribui para que os agentes comunitários de saúde atuem como multiplicadores da prevenção do diabetes melitus, bem como, agentes de mudanças na comunidade em que atuam.
Portanto, acredita-se que para um melhor rastreamento dos diabéticos, é primordial o Programa de Saúde da Família, para que os mesmos tenham um melhor controle de sua saúde e, também, para que consigamos fazer o controle da prevalência do diabetes, com sua melhora.


5       REFERÊNCIAS

ALMEIDA, V.; GOULART, L.B.; RIBEIRO, F.S.; PEREIRA, A.M.S.; FONSECA, I.M.G.; Saúde em Casa: Atenção a saúde do Adulto – hipertensão e diabetes; Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais; 1 ed; Belo Horizonte; 2006. Disponível em <http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/linha-guia/linhas-guia/LinhaGuiaHiperdia.pdf>. Acesso em 02 dez 2010.
BARRETO, P.L.; OLIVEIRA, F.M.; SILVA, R.C.P. da; Utilização do Processo de Enfermagem em Diabéticos nas Unidades de Saúde de Coronel Fabriciano, Minas Gerais; Revista Brasileira em Promoção à Saúde; v20; n 01; Fortaleza; p. 53-59. Disponível em <http://redalyc.uaemex.mx/pdf/408/40820110.pdf>. Acesso em 01 dez 2010. 

BENIGNA, M.J.C.; NASCIMENTO, W.G. MARTINS, J.L.; Pré-natal no Programa Saúde da Família (PSF): com a palavra, os enfermeiros; Biblioteca de Ciências da Saúde, v 9, n 2, Campina Grande –PB: Cogitare Enfermagem, 2004. p.23-31. Disponível em <http://ojs.c3sl.uf-pr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/viewFile/1713/1421 > . Acesso em 01 dez 2010.

BRASIL.; Programa Saúde da Família. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_Sa%C3%BAde_da_Fam%C3%ADlia, Acesso em 02 dez 2010.
_________ ; Inquérito Domiciliar sobre Comportamento de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal 2003 p. 141-149. Disponível em: http:// WWW.inca.gov.br/inquerito/docs/introd. Acesso em 02 dez 2010.

CAMPEDELLI, M.C.; Consulta de Enfermagem; Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde; Rio de Janeiro; s/d. Disponível em <http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/consultaenf.pdf>. Acesso em 01 dez 2010. 

DELLAY, E.R.K.; KRUG, M.de R.; Nível de atividade física e fatores associados em pacientes diabéticos e hipertensos usuários da Estratégia de Saúde da Família do município de Ibirubá, RS; Revista Digital;  Buenos Aires; n 145; 2010. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd145/atividade-fisica-em-pacientes-diabeticos-e-hipertensos.htm >. Acesso em 01 dez 2010.

FERREIRA, F.S.; SANTOS, C.B.dos; Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes diabéticos atendidos pela equipe saúde da família; Revista de Enfermagem UERJ; Rio de Janeiro; 2009; p 406-411. Disponível em <http://www.facenf.uerj.br/v17n3/v17n3a19.pdf>. Acesso em 01 dez 2010.

GIL, C.R.R.; Formação de Recursos Humanos em Saúde da Família: paradoxos e perspectivas; Caderno de Saúde Pública, v 21; n2; Rio de Janeiro; 2005; p.490-498. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n2/15.pdf >. Acesso em 01 dez 2010.

LIMA, C. de T.; KANNO, D.T.; GONSALLES, M.C.R.; ASSIS, D.M.B.; GIANESELLA, E.M.F.; Diabetes e suas comorbidades no Programa de Saúde da Família Vila Davi em Bragança Paulista, SP; Revista Brasileira de Clínica Médica; Bragança Paulista: São Paulo; 2010. Disponível em <http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n4/a-005.pdf>>. Acesso em 01 dez 2010.

MELLO, L.F.M.; Principais Ações: programa hiperdia; Informativo da Secretaria de Saúde do Paraná; Terra Roxa - PR; 2010. Disponível em <http://www.terraroxa.pr.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2423&Itemid=45 >. Acesso em 02  dez  2010.

MENDONÇA, A.A. de; Cuidados Clínicos com Pacientes Diabéticos; Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado; Maceió; 2003. Disponível em <http://lava.med.br/livro/pdf/arnaldo_diabetico.PDF>. Acesso em 02 dez 2010.

MOREIRA, D.; Cuidados com Paciente Diabético de Manhuaçú; Vida e Saúde; Manhuaçú, 2010. Disponível em <file://6498-cuidados-com-o-paciente-diabetico-de-manhuacu.html>. Acesso em 02 dez 2010.

NADER, E.; Programa Saúde da Família e Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Vitória do Espírito Santo, Vitoria do Espírito Santo , 2008, disponível em <http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/saude/saucom.htm >. Acesso em 01 dez 2010.

PAIVA, D.C.P. de; BER SU AS, A.A.da S.; ESCUDER, M.M.L.; Avaliação da assistência ao paciente com diabetes e/ou hipertensão pelo Programa Saúde  da Família do Município de Francisco Morato, São Paulo, Brasil; Caderno de Saúde Pública; Rio de Janeiro; 2006; p. 377 – 385. Disponível em <http://www.scribd.com/doc/2383446/17-Avaliacao-da-assistencia-ao-paciente-com-diabetes-e-ou-hipertensao-pelo-Programa-Saude-da-Familia-do-Municipio-de-Francisco-Morato-Sao-Paulo-Bras>. Acesso em 01 dez 2010.

PINGARILHO. C.; Saúde da Família: gestantes e seus direitos, arquivo blog, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em http://wwwsaudedafamilia.blogspot.com/2008/10/direitos.html. Acesso em 01 dez  2010.

PORTARIA Nº 648; Política Nacional de Atenção Básica; Da Atenção Básica; cap. I. ; p 2. Disponível em <http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/legislacao/poraria_648_28_03_2006.pdf >. Acesso em 01 dez 2010.

SILVA, J.A.; DALMASO, A.S.W.; O agente comunitário de saúde e suas atribuições: os desafios para os processos de formação de recursos humanos em saúde; Interface- Comu-nicação, Saúde, Educação, v6, n10, São Paulo, 2002. p. 75-96. Disponível em <http://www.s-cielo.br/pdf/icse/v6n10/07.pdf >>. Acesso em 01 dez 2010.



[1] Pós-graduanda em Saúde Pública e da Família pela ASSEVIM/Instituo Passo 1 - Uberlândia – MG. E-mail: noemiaataides@hotmail.com.
[2] Pós graduada em Saúde Pública com Ênfase em PSF/ Docente do curso de Graduação em Enfermagem da UNIPAC, Uberlândia MG. e-mail: julia.oliveira.enf@hotmail.com.
[3] Definida na Portaria como sendo um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social (PORTARIA Nº 648, 2006).

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