segunda-feira, setembro 17, 2012

Fumar prejudica o desenvolvimento e a saúde do filho

Os cuidados com a saúde da futura mamãe são primordiais para o crescimento saudável do bebê. É necessário, além do pré-natal, atentar-se com a alimentação, que deve ser balanceada e rica em nutrientes. Outro quesito para gestação tranquila é a abstinência ao tabagismo, pois os efeitos do monóxido de carbono e da nicotina prejudicam o desenvolvimento fetal.

De acordo com o Ministério da Saúde, a fumaça, quando inalada, chega rapidamente aos pulmões e cérebro. As substâncias tóxicas se espalham em poucos segundos pelo organismo atuando como se fossem introduzidas por injeção intravenosa.


Fertilidade


O médico e diretor técnico do Hospital Santa Brígida, Leonidas Noronha Silva, conta que os problemas em torno do cigarro já são evidentes antes mesmo da concepção. “O tabagismo causa alterações hormonais que podem prejudicar a fecundidade da mulher”, alerta. Por isso, os médicos incentivam para que esse hábito seja deixado de lado antes mesmo da gravidez.


Gravidez e pós-gestação


Segundo o pediatra do Hospital Santa Brígida, Amauri Fernandes, o uso do tabaco durante a gravidez pode resultar em problemas graves ao bebê: malformação fetal e cardíaca, fissura labial, aborto espontâneo, patologias gastrointestinais e respiratórias, morte súbita e déficit no desenvolvimento neurológico. 

Outra grave consequência é em relação ao ganho de peso do feto no ventre materno. “O consumo de dez cigarros diários é capaz de reduzir em 2% o peso ao nascimento. Em média, os recém-nascidos (filhos de mulheres fumantes) são de 100 a 300 gramas mais leves”, destaca o médico.

O pediatra alerta à importância de abandonar o vício por completo. “O ato de não fumar não deve ser apenas uma medida cautelar durante a gestação, mas sim uma conscientização efetiva da mamãe sobre todos os fatores de risco tanto para ela quanto ao filho”, comenta Fernandes.

Fumar após gestação continua sendo prejudicial à saúde do filho, já que o leite materno contém parte da toxicidade da nicotina. “Após a mamada, o bebê pode apresentar agitação, choro, vômito e até mesmo alterações no seu ritmo cardíaco”, alerta o pediatra.


Tabagismo passivo


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo passivo é o maior responsável pela poluição em ambientes fechados e a terceira maior causa de morte evitável do mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. 

O Ministério da Saúde alerta que as crianças respiram com mais frequência, então, são as mais atingidas pelo fumo alheio. O contato com a fumaça faz com que elas fiquem bem mais suscetíveis às doenças respiratórias como bronquite, asma e pneumonia.

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