Quatro pacientes morreram em dois dos principais hospitais de Florianópolis por infecção de fungos e bactérias, provocando a interdição de um setor em cada unidade.
O Hospital Regional de São José, o maior da região, interditou na manhã desta terça-feira (4) o setor de emergência, enquanto a administração investiga a morte de dois pacientes, supostamente infectados pela superbactéria KPC.
No Hospital Infantil Joana de Gusmão, a ala oncológica está fechada desde julho, depois da morte dois pacientes pelo fungo Fusarium.
A decisão de fechar o hospital regional foi tomada pela Secretaria da Saúde e logo comunicada à população. As emergências estão sendo atendidas no Hospital Celso Ramos, no centro de Florianópolis - onde, em fevereiro, três pessoas morreram pela mesma bactéria KPC.
O secretário da Saúde, Dalmo Oliveira, disse que até esta sexta-feira (7) a emergência do São José deverá ser reaberta.
No caso do Hospital Infantil, referência em atendimento pediátrico na região, o fungo Fusarium se desenvolveu nos móveis antigos da ala de oncologia.
Um paciente morreu em janeiro. Mas, as autoridades não detectaram o problema porque parecia um caso isolado, já que os pacientes da ala têm baixa imunidade - nestes casos, o fungo facilita infecções.
A segunda morte provocou o fechamento. Os pacientes foram transferidos para a ala de Cardiologia e o setor infectado está sendo reformado.
Segundo o superintendente da Secretaria da Saúde, Valter Gomes Filho, mesmo depois do fechamento o Hospital Infantil continuou recebendo novos pacientes.
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