Ultrassom permite detectar alterações no feto

Não há exame mais esperado durante a gravidez do que a ultrassonografia. É ele que revela o sexo do bebê, mostra os dedinhos, estima peso e altura. Mas muito além disso, sua tecnologia permite detectar a saúde funcional e a anatomia do feto.

De acordo com o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho, a partir do ultrassom, o médico tem acesso à informações importantes sobre o progresso da gravidez.

Conheça os tipos de ultrassonografia

Ultrassom vaginal - Mostra o tempo de gravidez, o crescimento fetal e se o embrião está acomodado no útero. Indicado a partir da 5ª semana, quando dá para visualizar o saco gestacional.

Translucência nucal – Mede o acúmulo de líquido na nuca do feto. O ideal é que esteja abaixo de 2,5 milímetros. Se estiver acima, aumenta o risco do bebê ter alteração cromossômica ou alguma síndrome genética. Recomenda-se realizar esse exame entre a 11ª e 13ª semana gestacional.

Ultrassom morfológico - Permite avaliar toda a morfologia e anatomia interna e externa do feto. Nele também são verificados: número de fetos, localização da placenta e medida do colo uterino.

Dopplervelocimetria – Permite fazer a análise do fluxo sanguíneo pelas artérias e veias do bebê. Também averigua o peso e as condições da placenta e do líquido amniótico. Deve ser realizada em todos os exames de ultrassonografia.

Ultrassom 3D e 4D - É capaz de detectar alterações nas extremidades e no rosto, como a fenda labial. Indicado após a 34ª semana, fase em que a imagem tem a melhor definição.

Borges Filho ressalta que após a 36ª semana de gestação, já é possível calcular o peso do bebê, confirmar a posição, verificar a quantidade de líquido amniótico e o posicionamento da placenta em relação ao colo do útero. “Com todos os exames em mãos, é feita uma análise da gravidez e um estudo sobre a possibilidade de realizar parto normal ou cesariana”, explica.